Hoje é SABADO, 5 de Março de 2011. O Dia Mundial da Liberdade é no Domingo, 6 de Março. Talvez seja a minha última oportunidade de comunicar sobre este dia, talvez a última oportunidade que tereis para ler sobre este assunto. Por tanto, deixem-me resumir o propósito deste dia e como vejo a sua forma e resultados.
O Dia Mundial da Liberdade é uma acção para pedir um restauro, uma devolução. Nesse dia, não só reabilitamos o sentido da nossa liberdade, mas recuperamos a liberdade em nome de toda a pessoa que está presa, encarcerada, suprimida, explorada ou oprimida e que não se pode juntar a nós ou pedir essa dádiva em seu nome.
Pedir a liberdade é uma acção interior. Somos livres porque somos livres no nosso interior. Se não formos livres dentro de nós, nunca seremos externamente. Por isso a liberdade começa com a nossa experiência interior e com o reconhecimento dessa mesma liberdade.
Claro que, de facto, somos sempre livres, soberanos, individuais e independentes. Mas podemos viver sem experimentarmos isso e podemos não ter os direitos e os privilégios que acompanham esse reconhecimento. No dia Mundial da Liberdade, começamos a percorrer uma estrada que nos irá conduzir dessa liberdade interior inextinguível para a sua manifestação nas condições da nossa vida exterior.
Muitos de nós pensam de si próprios como sendo um corpo físico e nada mais. Mas, embora possamos desconhecer, de facto, somos muito mais. Também somos um espírito a habitar este corpo físico e poderíamos dizer que somos muito mais do que isso. Mas não me quero alongar num conhecimento que nos podia dividir.
Menciono isto porque, no Dia Mundial da Liberdade, irá acontecer muito mais do que vemos ou fazemos. A nossa união irá criar um pensamento forma que por si mesmo tem poder. Esse pensamento forma põe em movimento Leis Universais que por si mesmas trazem alívio às condições que nos oprimem. Ninguém na Terra é suficientemente forte para escapar a uma Lei Universal.
A 6 de Março de 2011, às 12:00 horas locais, peço aos povos do mundo que podem fazer isto com segurança, para se reunirem nas praças das suas cidades ou capitais como sendo a expressão do seu desejo de ser livres, e como sendo a expressão do reconhecimento da sua liberdade interior que querem ver exteriorizada.
Peço à comunicação social para dar cobertura a este acontecimento e não o ignorar. Se receberam instruções para não proceder assim, não ponham em perigo a vossa segurança. Nada poderá obstar à materialização da liberdade.
Às 12:30, convido todos que se reuniram a observar um minuto de silêncio para reconhecer todos que na Terra contribuíram para este movimento mundial que irá conquistar a nossa liberdade exterior. Convido especialmente para recordar Mohamed Bouazizi cujo sacrifício e acto de desafio supremo chamou a nossa atenção para as condições despóticas e de opressão sob as quais muitos de nós ainda vivem.
Tendo cumprido esse minuto de silêncio, o “ritual” exterior do dia está cumprido. Não peço nada mais complexo ou organizado do que isto. O resto é cumprido pelo mero facto do nosso ajuntamento e de termos estado reunidos.
Simplesmente por estarmos reunidos, como sendo a expressão da nossa resolução de sermos livres, é só por si a acção mais poderosa que podemos fazer. Não necessitamos perguntar a nós próprios que mais temos de fazer nesse dia. Tudo o mais que fizermos é um extra. Cantem se quiserem, dancem, riam, vejam-se nos olhos uns dos outros.
Peço aos que se puderem reunir para clamar pela liberdade dos que estão impedidos de fazer isso. Pedimos o retorno da liberdade em nome das populações que não podem falar livremente, reunir-se livremente ou marchar livremente.
Peço que tudo seja feito de modo pacífico, sem que haja dano para ninguém. Se não formos pacíficos, se causarmos dano a outros, estamos de novo a invocar uma Lei Universal que trará dano para o que fazemos; se não acontecer agora, irá acontecer eventualmente, e irá mudar o que podia ter sido uma aquisição permanente num resultado temporário. Ao agirmos de maneira pacífica e harmoniosa, servimos melhor a nós, aos outros e à causa da liberdade.
Se bem que não conheçamos isso como fazendo parte da população mundial, ou que tenhamos qualquer conhecimento disso, podemos não apreciar completamente, mas há uma ordem para todas as coisas. Há forças invisíveis que trabalham para nos ajudar, mas não poderão violar o nosso livre arbítrio; devemos convidá-las a ajudar-nos. Essas forças são conhecidas pelos mais sábios que estão entre nós. No Dia da Liberdade Mundial, invocamos a sua ajuda.
Não tencionamos prejudicar todos os déspotas e todas as elites do mundo, os criminosos organizados e outros que exerceram o controlo sobre nós durante séculos. Mas devemos livrar-nos das suas garras. Não há maneira de impedir uma população que almeja respirar em liberdade. As vossas tentativas para nos impedir de alcançar esse objectivo estão votadas ao falhanço.
Aos soldados e à polícia que podem ser chamados a agir nesse dia, não causem dano aos vossos concidadãos. Tendes de viver connosco. Somos aqueles que recebem e apreciam os vossos serviços. Não prejudiquem os vossos próprios interesses. Protejam-nos dos que nos podem prejudicar. Juntem-se a nós interiormente se não puderem juntar-se de modo visível. Se vos derem ordem para atirar sobre nós, atirem para o ar. Se nos mandarem parar, façam-no com suavidade e gentileza.
Pedimos apenas o afastamento dos que nos querem controlar ou prejudicar. Não há mais nada que possam fazer. Venham e juntem-se a nós. Ou se não quiserdes, deixem-nos estar e deixem-nos passar. Estamos em movimento e não iremos parar senão quando o mundo for totalmente livre, externa e internamente. Não podeis impedir-nos de fazer isso.
Marquem bem este dia. A nossa liberdade não foi declarada pela primeira vez neste dia. Tem sido declarada ao longo de cada dia que desponta e nunca deixará de ser declarada. A liberdade é a nossa condição natural. O Controlo não é natural e não pode durar sempre.
Venham até nós com amizade. Não prejudiquem os vossos concidadãos do planeta. Não atraiam o dano que as vossas acções vos irão trazer devido à Lei Universal.
A 6 de Março de 2011, o mundo declara a si mesmo e a cada ser deste planeta: seremos livres. O nosso desejo de respirar a liberdade é imparável. Juntem-se a nós.
(A todos os que recebam esta proclamação, por favor, traduzam na vossa língua nativa, circulem nas vossas listas, divulguem nos blogues e certifiquem-se que todos saibam que 6 de Março de 2011 é o Dia Mundial da Liberdade.)
Namasté,
Steve Beckow
Cidadão Soberano do Planeta Terra
Dia Mundial da Liberdade
6 de Março de 2011
unity22@telus.net
Source:
Nota da Tradutora: Por favor, divulguem este comunicado.
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